segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Natal
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Minha vida até aqui foi traqüila se comparo a tudo o que vejo por aí, entretanto, claro, não fiquei isenta dos altos e baixos aos quais todos estamos sujeitos. Na minha opinião, o importante são as coisas que aprendi ao longo da caminhada.
Não acredito que estejamos neste mundo por acaso. Para mim também não faz nenhum sentido pensar que viemos do pó e para o pó retornaremos. Seria muito pouco. Seria nada.
Cresci crendo na imortalidade da alma e no propósito Maior que cada um de nós teria na jornada da evolução individual, como se estivéssemos neste orbe em viagem. Não uma viagem a passeio, mas de aprendizado. Seríamos alunos em graus variados, mas todos em busca do conhecimento e das experiências que nos faltam.
O Mestre de tudo isso é Jesus! Mas Ele é um Mestre especial: É o detentor de todo o conhecimento e o revela por diversos meios aos homens. Por isso é também o Sábio, o Chefe, o Governante, o Educador, o Político, o Cientista, o Filósofo e o Pai, juntamente com seus auxiliares (Espíritos de grande envergadura, Anjos, Santos, missionários, ou os nomes que queiramos dar) mediador dos ensinamentos necessários a nós estudantes: humanidade. Vez por outra precisa ministrar um remédio amargo, mas sabemos como isso é importante para um doente.
Me ensinaram que não precisa ser "religioso" para ser bom ou fazer o bem. Há muitas pessoas com o coração sujo que se escondem atrás das religiões, bem como existem "ateus" que amam tanto o próximo que se tornam exemplos de vida. Isso é o importante para Deus e para a boa convivência, mas, no meu caso, em especial, ter as convicções que tenho e aprender com grandes homens como Paiva Netto, tem feito muita diferença. É bom olhar para trás ou pensar no futuro com a certeza de que tudo tem um por quê, mesmo que ainda não o conheçamos.
Por isso, neste dia que, para mim, mais do que festa ou presentes, é de reflexão, avaliação e renovação, agradeço a minha família querida, aos meus amigos, aos meus guias na Terra e no espaço e a certas pessoas que, como poucas, me conheceram e me aceitaram do jeitinho que sou.
A todos um pensamento do escritor José de Paiva Netto: "Só o Bem justifica a existência humana. Nada de duradouro se constrói afastado do bom senso, que, em profundidade, também significa Amor."
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
A Vitória da Vida
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
A você...
domingo, 2 de dezembro de 2007
Como pode?
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Mãos ao alto!!!
_Você ouviu a moça, Kika. Vamos, a gente volta depois. É bom que aproveitamos para conhecer a cidade.
_ Será Glória? Dizem que aqui é tão perigoso...
_ Não seja por isso. Vamos passeando pela rua movimentada, ora!
"Ops! Desculpa... Ai meu Pé!!!! Ouuu!!!! Volta aqui com meu relógio moleque!!!!!!"
_ Acho que a rua movimentada não foi uma boa escolha, né Kika? Vamos pegar uma rua mais tranquila desta vez.
_ Ele já foi Glória???
_ Foi sim, Kika. E foi levando nossos celulares. Acho que a opção pela rua tranquila foi pior...
_ Eu é que não me arrisco mais nas ruas dessa cidade maluca! Vamos pegar um ônibus e voltar!
_ Que moço é esse pulando a roleta???
"Isso é um assalto! Passem as carteiras!!!" - gritou um gordo de óculos escuros.
_ Calma Kika, não chora - confortou Glória - Estamos sem relógio, sem celular, sem carteira, mas já descemos do ônibus e não aconteceu nada conosco. O auditório da conferência está bem ali no outro lado da avenida. É só atravessarmos.
"Entra no carro! Entra no carro!" - ordenou um homem barbudo enquanto empurrava as duas garotas.
_ O que é isso moço? O que está acontecendo? - perguntou Glória assustada.
_ Isso??? Não vai me dizer que as dondocas nunca ouviram falar de seqüestro relâmpago?
Escrevi esse mini conto em outubro (2007) para a disciplina de Comunicação e Literatura. O tema proposto era violência urbana.
Como disse, essa é uma historinha criada por mim, mas sabemos que hoje em dia estamos sujeitos a tudo isso. Quem quiser se precaver, há umas dicas super legais no site http://cyberamelia.uol.com.br/cyberlar/violencia_urbana.htm
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O Alquimista
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Recordações...
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Asas Partidas
terça-feira, 6 de novembro de 2007
"Corações Sujos"
Ao fechá-lo me perguntei: Quantos fragmentos (importantes!) da história ignoramos? Até tomar conhecimento da obra, eu não imaginava a dimensão das lutas dentro da comunidade japonesa no Brasil ao final da II Guerra Mundial e sei que provavelmente poucas pessoas conhecem ou conhecerão algum dia.
O fato é que as pesquisas feitas pelo Fernando resgataram parte de uma realidade que, embora bem próxima (aqui no Brasil mesmo, em meados do século XX), infelizmente é desconhecida pela maioria de nós.
Você sabia, por exemplo, que o Brasil já teve um campo de Concentração? (Engana-se quem pensa que isso é exclusividade da Alemanha)
Sabia que os japoneses sofreram grandes humilhações, preconceitos e perseguições no Brasil quando nosso país cortou relações com os três países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), sendo seus súditos proibidos de possuirem rádio, carro, dinheiro e até mesmo falar em japonês?
Você sabia que, pela extrema devoção à nação e ao imperador (que segundo a crença é um ser divino, portanto invencível), grande parte da comunidade japonesa se recusou a acreditar na derrota de seu país, criando versões inacreditáveis para o desfecho da guerra?
Pois é... os japoneses que admitiam publicamente a rendição eram chamados de derrotistas e considerados traidores, tendo suas cabeças colocadas a prêmio. Muitos perderam a vida nas mãos de seus compatriotas. Na época, instalou-se em nosso país uma disputa civil que terminou com um saldo de 23 derrotistas mortos, 147 feridos, 31 mil pessoas presas, 381 denunciadas e 80 expulsas do Brasil.
A reunião desses registros foi resultado de uma grande reportagem, mas imaginem quantas histórias ainda por desvendar?! Quantas versões a se questionar?! Quantos fatos esperando por apuração e divulgação?! Não pense que é o único a conhecer apenas míseras frações da realidade. De certa forma somos condicionados a isso... As escolas se conformam em transmitir o superficial, comentando, por exemplo, situações vividas lá fora, sem, entretanto, aterem-se a detalhes importantes para nossa pátria.
Eu, sinceramente, acredito que essa situação pode mudar. Existem pessoas que lutam por isso... façamos nós, também, a nossa parte.
Quem se interessar pela cultura e pela trajetória dos imigrantes japoneses no Brasil deve ler o livro ao qual me refiro. É de fácil compreensão, traz muitas fotos e documentos históricos e é fácil de encontrar... Bibliotecas públicas, por exemplo, normalmente possuem mais de um exemplar.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Para refletir no "Dia dos Mortos"...
Legítimos defuntos, na ignorância
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Encontro com a MPB
Hoje aconteceu o último encontro do mini curso sobre Música Popular Brasileira, do qual participei na faculdade...
Foram aproximadamente 2 meses conhecendo um pouco mais sobre a cultura do nosso país já que, como o condutor dos encontros, Lauro Meller, sempre lembrava: é impossível estudar música popular sem estudar o contexto histórico. Sem conhecer os bastidores do processo.
Adorei a oportunidade! São raras ocasiões assim, pois geralmente a vertente que se estuda em cursos superiores de música é a erudita européia.
Pelo o que sei, especialmente na fase anterior ao advento da gravação, muita produção foi perdida. Algumas obras eruditas foram preservadas através de partituras... mas onde estarão as obras populares? Possivelmente muitas morreram com nossos ancestrais.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Poema do Breve Exílio - Alziro Zarur*
de planetas e de estrelas,
Irmãos,
não são estas minhas mãos,
Possuía uma voz impressionante, além de inteligência e conhecimento que lhe permitiram grande destaque. Em 1949, estreou um programa religioso na Rádio Globo, gênero que não havia praticado até então.
Em 1950, fundou a Legião da Boa Vontade (LBV), com objetivos de promover o diálogo inter-religioso.
TBV
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Entrelinhas
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Aborto? Como assim?
Hoje realizamos uma enquete no Campus da universidade. "Você é contra ou a favor à legalização do aborto? Por que?", era a pergunta.
Acima da opinião contrária ou não, o que mais impressionou foi a desinformação quanto a um assunto que afeta diretamente a vida de tantas mulheres e bebês.
Muitos defendiam a legalização do ato única e exclusivamente em caso de gravidez por estupro ou de má formação do feto. (Mas isso já não consta na legislação brasileira?)
Para qualquer outra circunstância o aborto é considerado crime". (GUILHEM D. 2004. Aborto: legalidade, moralidades, dignidade. Secretaria de Comunicação - SECOM - UNB Disponível em http://www.secom.unb.br/artigos/at0404-01.htm , acesso em 25/10/2007)
É a última questão, portanto, o foco do debate. O aborto deve ser legalizado nessas “outras circunstâncias”?
O problema é que as pessoas até sabem que existe a discussão, mas não sabem o que exatamente está se discutindo. E isso se agrava quando, por exemplo, essas mesmas pessoas são chamadas a decidir o futuro do país em um plebiscito ou em uma eleição. Fazem suas escolhas irrefletidamente, embasadas apenas no senso comum.
De quem é a culpa? Erramos quando nos desinteressamos. Deveríamos iniciar uma busca pessoal e eterna pela compreensão do que acontece à nossa volta. Mas não somos os únicos culpados. Os veículos de comunicação e o Governo deveriam promover debates mais abrangentes (sobre diversos assuntos), ultrapassando as redomas do mundo intelectual, rumando às massas, para que, então, cada brasileiro tenha capacidade de (por si só) formular uma opinião.
Particularmente, sou contra a legalização desse ato. Um artigo denominado "O Direito Constitucional do Feto", escrito pelo jornalista Paiva Netto, expressa bem o que penso a respeito. Quem quiser, pode acessá-lo pelo link http://www.paivanetto.com.br/interno/interno.php?sp=144106&ci=1&cs=3.
Que a sociedade saiba identificar o melhor caminho...
E você? Já pensou sobre o assunto?
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O que aconteceu mesmo?
Deveríamos nos inspirar em alguma nota recentemente veículada no jornal. Tema? Violência.
A minha noticiava um assassinato ocorrido em Montes Claros/Norte de Minas. Ainda não se sabia o motivo do crime, mas o jovem havia levado 5 tiros nas costas quando saía de uma mesa de bar com a namorada. Os assassinos (dois homens que fugiram de moto) ainda não haviam sido identificados.
Foi quando "caiu a ficha": Aquilo havia acontecido de verdade!!
O que para mim e meus colegas era um tema para a crônica, havia ocorrido de verdade! Com pessoas como eu, como você!
Quem era esse jovem? Como era? Do que gostava? Como estariam os familiares agora? A namorada? O que deveria estar sentindo?
Meu coração sentiu um vazio enorme pela falta de respostas...
Quantas vezes vemos acontecimentos como esse sem nos darmos conta de que poderiam ter sido conosco? E o que estaríamos sentindo agora se assim fosse?
Acostumamo-nos a ver as pessoas como números. "Morreram 10!" " 50 foram atingidos!"
Elas não são números nem estatísticas... são seres humanos! Têm uma história!
Isso me faz lembrar de um conto sobre o qual fiquei refletindo por um bom tempo...
Transcreverei a seguir:
Uma Vela para Dario
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
(Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág.20.
Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva.)
Até quando suportaremos a indiferença, a insensibilidade, a reificação, ou, o que talvez seja pior, a espetacularização da tragédia?
Pensemos nisso...
VICE-PREFEITO FALA SOBRE CORRUPÇÃO NA POLÍTICA
O vice-prefeito de Belo Horizonte, Ronaldo Vasconcellos (PV), fez duras críticas ao atual sistema político brasileiro, durante encontro com estudantes de jornalismo da PUC Minas, no último dia 28, sexta-feira.
Perguntado se já havia sofrido alguma tentativa de suborno, Ronaldo (foto)demonstrou quão comum se tornou esse tipo de prática ao alegar que já foi abordado algumas vezes, inclusive no dia anterior à palestra. Confirmou a existência de muitos políticos desonestos, mentirosos, preguiçosos e descompromissados com quaisquer causas, fazendo do mandato público apenas mais uma fonte de renda. Ainda segundo o ex-deputado federal, é preciso ter “jogo de cintura” para conviver em um meio tão dividido.
O vice-prefeito, que também é apresentador do Programa Ecologia e Cidadania (pelo Canal 13 e pela Band News FM), alega que a sociedade desinformada e pouco participativa, ao eleger representantes sem idéias claras ou projetos concretos, é uma das responsáveis pelo agravamento da situação. Outro fator, determinante segundo ele, é a “multipartidarização” ocorrida nos últimos anos, que tem permitido a entrada de pessoas cada vez mais leigas na máquina pública, com pouco ou nenhum valor moral, filiadas a partidos cada vez menos estruturados e com objetivos vagos. Ronaldo Vasconcellos defende uma redução drástica no número de partidos e um investimento maior na formação de lideranças e discussões temáticas entre os membros partidários.
Sobre o caso Renan, o vice-prefeito se posicionou favorável ao fim do voto secreto, mas não se manifestou claramente em relação à absolvição do senador. Na ocasião, Ronaldo anunciou, ainda, sua intenção de candidatura à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições de 2008.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Para alguém especial...
Infelizmente ela está longe agora, mas se por ventura visitar meu blog, saberá que não a esqueci.
Sempre temos alguém com quem podemos contar, rir ou chorar, falar de nós, filosofar sobre a vida... Essa pessoa (que sabe bem de quem falo) é uma delas.
A você, que há 6 anos entrou em minha vida trazendo uma certa magia, meu muito obrigado por fazer tanta diferença!!!
Que Deus esteja em você!
E... um feliz aniversário!!!
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Por que ter um blog?
As coisas começaram a mudar depois que assisti a uma palestra na faculdade...
O tema era "Política e comunicação: democratização dos meios", com a participação do Editor da Revista Fórum, Renato Rovai e do Secretário Geral do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), José Guilherme.
Falou-se da "nova era" aberta pelo advento da internet, da importância da diversidade informativa que ela propicia, com diferentes abordagens, e defendeu-se a comunicação como um direito humano.
Entretanto, o que mais me marcou e trouxe a idéia do blog foi uma das falas de Renato (da foto). Ele disse mais ou menos isso:
"Façam a diferença. Nunca como agora tivemos a oportunidade de nos tornamos mais do que simples espectadores. Podemos ser produtores de Comunicação. A internet propicia isso. O mundo não é estático, para ser assistido. Nós o construimos. Portanto, movam-se e assumam a responsabilidade! Vocês, estudantes de Comunicação (reforço que a palestra aconteceu para alunos da PUC-MINAS), têm por obrigação oferecer conteúdo diversificado e de qualidade. Usem todas as ferramentas disponíveis para isso."
Muita gente já entendeu isso, inclusive grandes profissionais do jornalismo. Como aspirante a jornalista, tentarei fazer isso nesse espaço. Quero disponibilizar aqui não só a diversidade de conhecimento a qual tiver acesso na academia, mas compartilhar também situações e questionamentos pelos quais vier a passar como uma jovem a descobrir o mundo. Afinal, somos humanos! Uma mistura de razão e emoção que dá um tempero especial à vida!
Quem sabe um dia conseguiremos "fazer a diferença"?