_Você ouviu a moça, Kika. Vamos, a gente volta depois. É bom que aproveitamos para conhecer a cidade.
_ Será Glória? Dizem que aqui é tão perigoso...
_ Não seja por isso. Vamos passeando pela rua movimentada, ora!
"Ops! Desculpa... Ai meu Pé!!!! Ouuu!!!! Volta aqui com meu relógio moleque!!!!!!"
_ Acho que a rua movimentada não foi uma boa escolha, né Kika? Vamos pegar uma rua mais tranquila desta vez.
_ Ele já foi Glória???
_ Foi sim, Kika. E foi levando nossos celulares. Acho que a opção pela rua tranquila foi pior...
_ Eu é que não me arrisco mais nas ruas dessa cidade maluca! Vamos pegar um ônibus e voltar!
_ Que moço é esse pulando a roleta???
"Isso é um assalto! Passem as carteiras!!!" - gritou um gordo de óculos escuros.
_ Calma Kika, não chora - confortou Glória - Estamos sem relógio, sem celular, sem carteira, mas já descemos do ônibus e não aconteceu nada conosco. O auditório da conferência está bem ali no outro lado da avenida. É só atravessarmos.
"Entra no carro! Entra no carro!" - ordenou um homem barbudo enquanto empurrava as duas garotas.
_ O que é isso moço? O que está acontecendo? - perguntou Glória assustada.
_ Isso??? Não vai me dizer que as dondocas nunca ouviram falar de seqüestro relâmpago?
Escrevi esse mini conto em outubro (2007) para a disciplina de Comunicação e Literatura. O tema proposto era violência urbana.
Como disse, essa é uma historinha criada por mim, mas sabemos que hoje em dia estamos sujeitos a tudo isso. Quem quiser se precaver, há umas dicas super legais no site http://cyberamelia.uol.com.br/cyberlar/violencia_urbana.htm
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